Êxodo 2: A Proteção Divina de Moisés – Providência e Coragem em Meio à Adversidade

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Êxodo 2: A Proteção Divina de Moisés – Providência e Coragem em Meio à Adversidade

O segundo capítulo do Livro de Êxodo nos presenteia com a história emocionante da infância de Moisés, um líder cujo destino estava entrelaçado com a libertação do povo de Israel. Neste capítulo, testemunhamos a providência divina agindo de maneira notável para proteger Moisés em meio à perseguição e opressão. Vamos explorar os detalhes dessa narrativa e as lições inspiradoras que ela oferece.

O Nascimento de Moisés

1. “Um homem da casa de Levi foi e tomou por mulher uma filha de Levi.”

  • A história começa com o nascimento de Moisés em uma família levítica. Este contexto familiar se torna crucial para o papel futuro de Moisés como líder e mediador do povo de Israel.

2. “E a mulher concebeu e deu à luz um filho; vendo que era formoso, escondeu-o por três meses.”

  • A mãe de Moisés, reconhecendo a beleza de seu filho, toma medidas para protegê-lo da ordem do Faraó de lançar no rio todo menino hebreu recém-nascido. Este ato maternal revela a coragem e determinação dela.

3. “Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, calafetou-a com betume e pez e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.”

  • Diante da impossibilidade de manter Moisés oculto, sua mãe adota uma estratégia ousada. Ela constrói uma cesta de juncos revestida com betume e pez, colocando nela o bebê para flutuar nas águas do rio Nilo.

A Providência Divina em Ação

4. “A irmã dele pôs-se de longe a ver o que lhe havia de suceder.”

  • A irmã de Moisés, identificada posteriormente como Miriã, observa à distância para acompanhar o destino de seu irmão. Este detalhe prepara o terreno para uma intervenção providencial.

5. “A filha de Faraó desceu a banhar-se no rio; e as suas donzelas, andavam pela beira do rio; vendo ela a arca no meio dos juncos, enviou a sua criada, e a tomou.”

  • A filha do Faraó, ao se banhar no rio, depara-se com a cesta de juncos e é movida por compaixão. Esta cena é fundamental, pois revela como a providência divina opera através dos eventos cotidianos e das decisões humanas.

6. “Ao abrir a cesta, viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele e disse: Este é um dos meninos hebreus.”

  • A compaixão da filha do Faraó é despertada ao ver a criança e perceber sua origem hebraica. Este momento marca um ponto crucial na narrativa, onde a providência de Deus se manifesta através da ação de uma mulher influente.

Uma Intervenção Providencial

7. “Então, disse a irmã dele à filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma mulher das hebréias, que te crie este menino?”

  • A intervenção providencial não termina com o encontro da cesta; Miriã, irmã de Moisés, oferece a sugestão de chamar uma mulher hebreia para cuidar da criança. Esta é uma proposta astuta que assegura que Moisés seja criado por sua própria mãe.

8. “A filha de Faraó respondeu: Vai. Foi, pois, a moça e chamou a mãe do menino.”

  • A filha do Faraó concorda com a sugestão de Miriã, resultando na reunião de Moisés com sua própria mãe, que é contratada para criá-lo. Este é um desdobramento notável, evidenciando como a providência divina orienta os detalhes da vida de Moisés.

9. “Então, a filha de Faraó lhe disse: Leva este menino e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário.”

  • A filha do Faraó não apenas permite que Moisés seja criado por sua mãe, mas também a contrata para fazê-lo. Este arranjo não apenas preserva o vínculo materno, mas também coloca Moisés na posição única de ser criado na própria casa do Faraó.

Lições Inspiradoras

O segundo capítulo de Êxodo revela uma história de coragem materna, estratégia providencial e intervenção divina. Moisés, desde o início, é protegido e preparado para seu papel futuro na libertação de Israel. Esta narrativa oferece lições inspiradoras sobre a maneira como Deus utiliza circunstâncias aparentemente desfavoráveis para cumprir Seus propósitos redentores.

Êxodo 2

E foi um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi.

E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses.

Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.

E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer.

E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou.

E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele, e disse: Dos meninos dos hebreus é este.

Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebréias, que crie este menino para ti?

E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. Foi, pois, a moça, e chamou a mãe do menino.

Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino, e criou-o.

10 E, quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou-lhe Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado.

11 E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, homem de seus irmãos.

12 E olhou a um e a outro lado e, vendo que não havia ninguém ali, matou ao egípcio, e escondeu-o na areia.

13 E tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois homens hebreus contendiam; e disse ao injusto: Por que feres a teu próximo?

14 O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então temeu Moisés, e disse: Certamente este negócio foi descoberto.

15 Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço.

16 E o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram tirar água, e encheram os bebedouros, para dar de beber ao rebanho de seu pai.

17 Então vieram os pastores, e expulsaram-nas dali; Moisés, porém, levantou-se e defendeu-as, e deu de beber ao rebanho.

18 E voltando elas a Reuel seu pai, ele disse: Por que hoje tornastes tão depressa?

19 E elas disseram: Um homem egípcio nos livrou da mão dos pastores; e também nos tirou água em abundância, e deu de beber ao rebanho.

20 E disse a suas filhas: E onde está ele? Por que deixastes o homem? Chamai-o para que coma pão.

21 E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora,

22 A qual deu à luz um filho, a quem ele chamou Gérson, porque disse: Peregrino fui em terra estranha.

23 E aconteceu, depois de muitos dias, que morrendo o rei do Egito, os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão.

24 E ouviu Deus o seu gemido, e lembrou-se Deus da sua aliança com Abraão, com Isaque, e com Jacó;

25 E viu Deus os filhos de Israel, e atentou Deus para a sua condição.

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