Gênesis 50: Redenção e Reconciliação – A Lição Poderosa de José sobre Perdão e Providência Divina

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Gênesis 50: Redenção e Reconciliação – A Lição Poderosa de José sobre Perdão e Providência Divina

No capítulo 50 de Gênesis, somos levados ao desfecho emocionante da história de José, marcado por reconciliação, perdão e o cumprimento das promessas divinas. Este capítulo não apenas encerra a saga de José, mas também oferece insights profundos sobre a providência de Deus e a capacidade humana de transformar o mal em bem. Vamos explorar as narrativas e lições deste capítulo, onde as lágrimas da traição são secas pela graça da reconciliação.

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A Morte de Jacó e o Pedido de José

1. “Então José se lançou sobre o rosto de seu pai, chorou sobre ele, e o beijou.”

  • O capítulo começa com a morte de Jacó, e José, profundamente afetado pela perda, expressa sua dor através de lágrimas e gestos de carinho. Este é um momento emocional que reflete a genuína afeição e respeito entre pai e filho.

2. “Ordenou José aos seus servos médicos que embalsamassem a seu pai; e os médicos embalsamaram a Israel.”

  • José, mostrando respeito por seu pai, toma medidas para preservar o corpo de Jacó através do processo de embalsamamento, uma prática que reflete a reverência cultural da época.

3. “Então, se cumpriram quarenta dias, que é o tempo de embalsamar; e os egípcios o choraram setenta dias.”

  • O período de embalsamamento e luto destaca a importância de Jacó não apenas para sua família, mas também para o povo egípcio. Sua morte é marcada por um luto profundo que transcende fronteiras familiares.

4. “Quando os dias do seu luto passaram, disse José à casa de Faraó: Se agora tenho achado graça aos vossos olhos, peço-vos que faleis aos ouvidos de Faraó, dizendo:”

  • Após o luto, José, agora em posição de destaque, solicita permissão para cumprir a promessa feita a seu pai de enterrá-lo na terra de Canaã.

O Pedido de José a Faraó e a Jornada a Canaã

5. “Meu pai me fez jurar, dizendo: Eis que estou para morrer; sepulta-me no meu túmulo, que cavei para mim na terra de Canaã. Agora, pois, peço-te que me deixes ir, para sepultar meu pai, e depois voltarei.”

  • José lembra o juramento feito a Jacó de que o enterraria em Canaã. Sua requisição a Faraó destaca não apenas o compromisso filial, mas também a fidelidade a promessas feitas.

6. “Respondeu-lhe Faraó: Vai e sepulta teu pai, como ele te fez jurar.”

  • Faraó, sensível ao pedido de José, concede permissão para que ele cumpra o juramento feito a seu pai. Isso revela a consideração de Faraó pela integridade e valores familiares de José.

7. “Subiu, pois, José para sepultar seu pai; e com ele subiram todos os servos de Faraó, os anciãos da casa de Faraó e todos os anciãos da terra do Egito,”

  • A jornada de José para Canaã para enterrar Jacó é acompanhada por uma comitiva significativa, refletindo o respeito e a importância atribuídos ao patriarca israelita.

O Retorno e a Reconciliação com os Irmãos

8. “e toda a casa de José, e seus irmãos, e a casa de seu pai; somente deixaram na terra de Gósen as crianças, as ovelhas e as vacas.”

  • O retorno de José é marcado pela presença de toda a sua família e servos, indicando a unidade restaurada após os eventos tumultuosos que levaram José ao Egito.

9. “Iram também com ele carros e cavaleiros; e o ajuntamento foi mui numeroso.”

  • O aparato acompanhando José destaca a relevância desse momento, marcando não apenas um retorno físico a Canaã, mas também uma reconciliação simbólica com seu passado.

10. “Chegaram ao eira de Atade, que está além do Jordão, e prantearam ali com grande e mui solene pranto; e fez José luto por seu pai sete dias.”

  • O luto pela morte de Jacó é expresso de maneira solene e profunda. O período de sete dias é um reflexo cultural do respeito e da importância atribuídos ao patriarca.

11. “Vendo os habitantes da terra, os cananeus, o luto na eira de Atade, disseram: Este é grande pranto dos egípcios. Por isso se chamou o seu nome Abel-Mizraim, que está além do Jordão.”

  • A comoção causada pelo luto de José é notada pelos habitantes locais, levando à designação do local como Abel-Mizraim, que significa “O Pranto dos Egípcios”.

A Sabedoria na Reconciliação

12. “Voltando os irmãos de José, falaram entre si: Bem veis que José, nosso irmão, continua a odiar-nos e não nos fala com bons modos; tomai cuidado, de quando em quando, acercar-vos dele.”

  • Mesmo após a morte de Jacó, os irmãos de José temem que ele possa buscar vingança por suas ações passadas. Este temor revela a cicatriz duradoura das feridas familiares.

13. “Então mandaram dizer a José: Teu pai ordenou, antes de morrer, dizendo:”

  • Os irmãos de José alegam que Jacó deixou instruções para que José perdoasse as transgressões passadas. Essa declaração pode ser uma expressão de remorso ou uma estratégia para garantir a segurança deles.

14. “Assim direis a José: Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos e o seu pecado, porque mal te trataram; agora, pois, perdoa a transgressão dos servos do Deus de teu pai. José chorou quando lhe falaram.”

  • Os irmãos de José enviam uma mensagem pedindo perdão, reconhecendo seus erros e apelando para a piedade de José. A resposta emocional de José indica a profundidade do impacto dessas palavras.

15. “Depois, vieram também seus irmãos e, prostrando-se diante dele, disseram: Eis-nos aqui, teus servos.”

  • Os irmãos de José se humilham diante dele, buscando reconciliação e reconhecendo a autoridade de José. Este é um momento crucial de submissão e busca por perdão.

16. “José, porém, lhes respondeu: Não temais; estou eu em lugar de Deus?”

  • A resposta de José revela uma profunda compreensão da soberania divina sobre as circunstâncias. Ele reconhece que, apesar das ações dos irmãos, Deus tinha um propósito maior.

17. “Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida.”

  • José oferece uma perspectiva teológica sobre os eventos passados, destacando a soberania de Deus ao transformar o mal em bem. Este é um ponto crucial de redenção na narrativa.

18. “Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou e lhes falou ao coração.”

  • José não apenas perdoa seus irmãos, mas também promete sustento e proteção a eles e às futuras gerações. Sua ação é um exemplo notável de graça e generosidade.

Lições de Gênesis 50

O capítulo 50 de Gênesis encerra a narrativa de José com uma poderosa mensagem de perdão, reconciliação e providência divina. As lágrimas da traição são transformadas em abraços de perdão, destacando o poder transformador da graça e a capacidade de Deus de usar até mesmo as circunstâncias mais sombrias para cumprir Seus propósitos. Este capítulo ressoa através das eras como um lembrete de que, mesmo nas situações mais difíceis, a soberania de Deus pode tecer um tapete de redenção e restauração.

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