Desvendando Números 11: Lições Poderosas sobre Insatisfação e Provisão Divina

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Desvendando Números 11: Lições Poderosas sobre Insatisfação e Provisão Divina

O capítulo 11 do livro de Números revela narrativas profundas sobre a insatisfação humana e a resposta divina, oferecendo lições atemporais sobre confiança, gratidão e provisão. Vamos explorar as riquezas deste capítulo e como suas mensagens ressoam em nossas vidas.

Insatisfação no Deserto: Uma Reflexão Sobre a Natureza Humana

O capítulo inicia-se com a queixa do povo sobre a falta de variedade alimentar no deserto. Embora Deus tivesse providenciado o maná diário, a insatisfação levou-os a desejar os prazeres da carne no Egito.

Lição sobre Insatisfação:

  • Ingratidão e Esquecimento:
    • A insatisfação revela a propensão humana para esquecer as bênçãos passadas, minimizando a provisão divina cotidiana.
  • Perspectiva Distorcida:
    • O desejo pelo que ficou para trás distorce a perspectiva sobre a provisão presente, alertando-nos sobre os perigos de olhar para trás com saudade.

O Pedido de Moisés e a Resposta Divina

Moisés, sentindo o peso do liderado, clama a Deus pela dificuldade de carregar sozinho o fardo do povo. Deus responde providenciando setenta anciãos que compartilhariam a responsabilidade com Moisés.

Lição sobre Responsabilidade Compartilhada:

  • O Peso da Liderança:
    • Moisés, embora um líder exemplar, reconhece a necessidade de compartilhar o fardo, indicando a importância da responsabilidade compartilhada na liderança.
  • Resposta Divina:
    • Deus não apenas ouve a súplica de Moisés, mas responde abundantemente, demonstrando Sua disposição em prover soluções quando clamamos por ajuda.

A Provisão e a Praga: Dualidade Divina

Deus responde à insatisfação inicial proporcionando codornizes, mas, ao mesmo tempo, envia uma praga em resposta à luxúria do povo.

Lições sobre Provisão e Disciplina:

  • Provisão Adaptada:
    • Deus, em Sua misericórdia, providencia, mesmo quando nossa insatisfação distorce nossos desejos, adaptando Sua provisão para atender às nossas necessidades.
  • Disciplina Corretiva:
    • A praga serve como uma disciplina corretiva, revelando que a resposta divina nem sempre é apenas indulgência, mas também correção amorosa.

Conclusão: Uma Jornada de Lições Aprendidas

Números 11 oferece um quadro vívido da complexidade da relação entre Deus e Seu povo, destacando as oscilações entre insatisfação, provisão divina e disciplina. Que esta exploração nos conduza a uma reflexão sobre nossas próprias atitudes e a um maior apreço pela constante graça e provisão de Deus em nossas vidas.

Números 11

E aconteceu que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial.

Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou.

Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do Senhor se acendera entre eles.

E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer?

Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos.

Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos.

E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio.

Espalhava-se o povo e o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.

E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, o maná descia sobre ele.

10 Então Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da sua tenda; e a ira do Senhor grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés.

11 E disse Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, visto que puseste sobre mim o cargo de todo este povo?

12 Concebi eu porventura todo este povo? Dei-o eu à luz? para que me dissesses: leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança que mama, à terra que juraste a seus pais?

13 De onde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer;

14 Eu só não posso levar a todo este povo, porque muito pesado é para mim.

15 E se assim fazes comigo, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos, e não me deixes ver o meu mal.

16 E disse o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali estejam contigo.

17 Então eu descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu não a leves sozinho.

18 E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo: Quem nos dará carne a comer? Pois íamos bem no Egito; por isso o Senhor vos dará carne, e comereis;

19 Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias;

20 Mas um mês inteiro, até vos sair pelas narinas, até que vos enfastieis dela; porquanto rejeitastes ao Senhor, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?

21 E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro.

22 Degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar, que lhes bastem?

23 Porém, o Senhor disse a Moisés: Teria sido encurtada a mão do Senhor? Agora verás se a minha palavra se há de cumprir ou não.

24 E saiu Moisés, e falou as palavras do Senhor ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os pôs ao redor da tenda.

25 Então o Senhor desceu na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito, que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas depois nunca mais.

26 Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e do outro Medade; e repousou sobre eles o espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial.

27 Então correu um moço e anunciou a Moisés e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial.

28 E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus jovens escolhidos, respondeu e disse: Moisés, meu senhor, proíbe-lho.

29 Porém, Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor pusesse o seu espírito sobre ele!

30 Depois Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel.

31 Então soprou um vento do Senhor e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia, de um lado e de outro lado, ao redor do arraial; quase dois côvados sobre a terra.

32 Então o povo se levantou todo aquele dia e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial.

33 Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do Senhor contra o povo, e feriu o Senhor o povo com uma praga mui grande.

34 Por isso o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Ataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo.

35 De Quibrote-Ataavá caminhou o povo para Hazerote, e pararam em Hazerote.

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