Números 36: Cidades de Refúgio – Uma Jornada de Graça e Justiça Divinas

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Números 36: Cidades de Refúgio – Uma Jornada de Graça e Justiça Divinas

O capítulo 36 de Números da Bíblia traz um encerramento poderoso à narrativa das Cidades de Refúgio, mergulhando-nos em uma jornada que revela a interseção sublime entre a graça e a justiça divinas. Vamos desvendar os aspectos mais significativos deste capítulo.

1. O Contexto Histórico:

Este capítulo fecha o ciclo de legislações sobre as Cidades de Refúgio, iniciado no capítulo 35. A preocupação central permanece na equidade e na aplicação justa da lei, refletindo o coração de Deus para Seu povo.

2. A Importância da Herança:

O foco inicial está na preservação da herança dentro das tribos de Israel. Isso destaca a preocupação divina não apenas com questões legais, mas também com a continuidade das promessas feitas às tribos.

3. Limitações Matrimoniais:

Um aspecto intrigante é introduzido – as restrições matrimoniais impostas às mulheres que eram herdeiras. Isso revela uma preocupação profunda com a integridade das linhagens familiares e a preservação das bênçãos prometidas por Deus.

4. A Dádiva da Escolha:

A permissão dada às mulheres de casarem-se dentro de suas tribos ou na tribo que escolhessem destaca a ênfase na dádiva da escolha pessoal. Isso ressoa com a graça divina que permite a cada um de nós tomar decisões que moldam nosso destino espiritual.

5. Um Retrato da Graça Divina:

A concessão dessa liberdade matrimonial é um reflexo da graça divina que transcende as limitações impostas pela lei. Essa graça é uma recordação de que, enquanto a lei define limites, a misericórdia de Deus expande as fronteiras.

6. Responsabilidade e Liberdade:

O equilíbrio delicado entre responsabilidade e liberdade é evidente aqui. Embora haja uma preocupação clara com a responsabilidade de manter a herança, Deus concede a liberdade de escolha, um lembrete de que nossa jornada espiritual envolve responsabilidade pessoal e ação deliberada.

7. Respeito à Identidade e Herança:

O respeito à identidade tribal e à herança reflete a importância que Deus atribui a quem somos e de onde viemos. Isso nos convida a considerar como valorizamos nossa própria identidade espiritual e o legado de fé que recebemos.

8. A Permanência das Promessas:

No cerne dessa legislação está a preocupação contínua de Deus em manter Suas promessas. Ao guiar o povo de Israel, Ele garante não apenas a justiça em seus relacionamentos, mas também a fidelidade às Suas promessas eternas.

9. Reflexões Contemporâneas:

Podemos relacionar essa narrativa com nossa jornada espiritual contemporânea, considerando como equilibramos a responsabilidade cristã e a liberdade concedida pela graça divina em nossas vidas.

Conclusão:

Números 36 nos leva a uma jornada reflexiva, revelando não apenas a aplicação justa da lei, mas também a graça surpreendente de Deus. A jornada de graça e justiça divinas continua a ressoar através dessas páginas antigas, ecoando nas escolhas e responsabilidades de nossas próprias vidas.

Números 36

E chegaram os chefes dos pais da família de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias dos filhos de José, e falaram diante de Moisés, e diante dos príncipes, chefes dos pais dos filhos de Israel,

E disseram: O SENHOR mandou a meu senhor que, por sorte, desse esta terra em herança aos filhos de Israel; e a meu senhor foi ordenado pelo SENHOR, que a herança do nosso irmão Zelofeade se desse às suas filhas.

E, casando-se elas com alguns dos filhos das outras tribos dos filhos de Israel, então a sua herança será diminuída da herança de nossos pais, e acrescentada à herança da tribo a que vierem a pertencer; assim se tirará da sorte da nossa herança.

Vindo também o ano do jubileu dos filhos de Israel, a sua herança será acrescentada à herança da tribo daqueles com que se casarem; assim a sua herança será tirada da herança da tribo de nossos pais.

Então Moisés deu ordem aos filhos de Israel, segundo o mandado do Senhor, dizendo: A tribo dos filhos de José fala o que é justo.

Isto é o que o Senhor mandou acerca das filhas de Zelofeade, dizendo: Sejam por mulheres a quem bem parecer aos seus olhos, contanto que se casem na família da tribo de seu pai.

Assim a herança dos filhos de Israel não passará de tribo em tribo; pois os filhos de Israel se chegarão cada um à herança da tribo de seus pais.

E qualquer filha que herdar alguma herança das tribos dos filhos de Israel se casará com alguém da família da tribo de seu pai; para que os filhos de Israel possuam cada um a herança de seus pais.

Assim a herança não passará de uma tribo a outra; pois as tribos dos filhos de Israel se chegarão cada uma à sua herança.

10 Como o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram as filhas de Zelofeade.

11 Pois Maalá, Tirza, Hogla, Milca e Noa, filhas de Zelofeade, se casaram com os filhos de seus tios.

12 E elas casaram-se nas famílias dos filhos de Manassés, filho de José; assim a sua herança ficou na tribo da família de seu pai.

13 Estes são os mandamentos e os juízos que mandou o Senhor através de Moisés aos filhos de Israel nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, na direção de Jericó.

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